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Arquitetos: Brooks + Scarpa Architects
- Área: 55000 ft²
- Ano: 2013
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Fabricantes: Sanilock
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado no Parque de Pesquisa para Inovação Tecnológica (PIIT) do México, uma parque de ciência e tecnologia, é uma parceria entre governo, universidades e o setor privado para buscar crescimento econômico através de inovação tecnológica. O campus de 1000 hectares abriga mais de 50 centros de pesquisa voltados a R&D bem como ao desenvolvimento de inovação tecnológica e nanotecnologia, biotecnologia, mecatrônica e manufatura avançada, tecnologia da informação, energia limpa e desenvolvimento de materiais avançados.
Metalsa SA começou como uma empresa familiar, fundada por Guillermo Zambrano Gutierrez em 1956 que manufatura chassis e componentes estruturais por todo o mundo para uma variedade de caminhões e picapes em instalações localizadas nos EUA, China, Japão e Índia. Hoje a empresa tem instalações por todo o mundo e possui várias grandes corporações automotivas como clientes, incluindo Ford e Toyota.
Edifícios industriais deste tipo são raramente um modelo para inovação no local de trabalho. São tipicamente uma resposta direta e com frequência perversamente programática à sua função, com pouca consideração pelas necessidades dos ocupantes. A abordagem neste projeto foi preservar a integridade de uma unidade industrial de alta abertura e programa, ao mesmo tempo em que proporciona um ambiente modelo para usuários e visitantes.
Um telhado de serra traz a geometria de antigas fábricas e as Montanhas Monterrey ao redor. Os elementos angulados do telhado proporcionam luz natural abundante nos espaços inferiores nas elevações mais ao norte. Ao modular espaço e luz através da geometria fragmentada do telhado, o edifício é capaz de manter um plano racional para atingir os rigorosos requisitos do programa, enquanto proporciona uma forte conexão com a paisagem tanto visual quanto metaforicamente.
A segunda característica principal do edifício é a pele de metal perfurado que reveste toda a fachada. A pele de alumínio é tanto perfurada quanto gravada, e incorpora a interação entre sólido e vazio, orquestrando áreas de luz e sombra enquanto limita vistas das áreas de pesquisa, necessário para proteger segredos comerciais. Assim, o programa industrial foi transformado de um ambiente de caixa preta em um espaço iluminado com uma forte ligação visual com o exterior. Cada uma dessas estratégias e materiais exploram o potencial de performance e sensibilidade enquanto garantem uma rica e interessante experiência sensorial e estética.
Programaticamente, o edifício é dividido em dois volumes - depósitos/laboratórios e escritórios. O pavimento superior de escritórios sobre o pavimento inferior a oeste é revestido por uma pele de metal altamente perfurada e constitui a entrada principal. O pavimento inferior é em sua maior parte envidraçado e aberto, revelando porções do laboratório de pesquisa, sala de máquinas e outras funções industriais que não exigem segurança visual. A partir do exterior, o depósito parece flutuar levemente sobre o coração mecânico e intelectual do programa, revertendo a ideia de que um edifício industrial deve ser sólido e protegido. Ao contrário, o edifício parece bem aberto e propositalmente revela partes vulneráveis de seu programa interno ao público.
A entrada principal do edifício se localiza a noroeste sob o volume em balanço. É ladeada por um jardim em desnível ao norte, visto a partir dos escritórios ao redor.
O jardim se conecta às áreas úmidas de recuperação de água de todo o campus. Uma grande porta operável localizada fora da entrada no principal espaço público abre para o jardim externo.
